terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Conhecer a "EUTANÁSIA"

A eutanásia é o acto de, invocando compaixão, matar intencionalmente uma pessoa.
A palavra "EUTANÁSIA" é composta por duas palavras gregas ― "eu" e "thanatos" ― e significa, literalmente, "uma boa morte". Na actualidade, entende-se geralmente que "eutanásia" significa provocar uma boa morte ― "morte misericordiosa", em que uma pessoa acaba com a vida de outra pessoa para benefício desta.
Existem dois pontos cruciais relacionados à eutanásia: primeiro, a eutanásia implica tirar deliberadamente a vida a uma pessoa; segundo, a vida é tirada para benefício da pessoa a quem essa vida pertence ― normalmente porque ela ou ele sofre de uma doença terminal ou incurável.
Isto distingue a eutanásia da maior parte das outras formas de retirar a vida.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Kelly Taylor


Boa tarde seguidores apresentamos mais um caso:

Britânica tenta conseguir na Justiça o direito de morrer

Kelly Taylor, uma britânica de 30 anos, vítima de um síndrome de Eisenmenger, doença incurável que afecta os pulmões e o coração, decidiu recorrer ao Tribunal em , com o intuito de morrer condignamente, ou seja, obter o direito de morrer.
Os médicos estimavam que a expectativa de vida deKelly seria inferior a um ano. Os advogados de Kelly argumentaram em Tribunal que os médicos violaram a Declaração dos Direitos Humanos ao recusarem-se a oferecer um tratamento digno, neste caso, a práctica de Eutanásia.
Kelly queria que a sua dose de morfina fosse aumentada até que perdêsse a consciência e entrar em coma, pois as suas dores, segundo a própria, eram insuportáveis. A morfina, é uma substância amplamente utilizada nos meios médicos para induzir o coma, podendo matar se a sua dose for excessiva. Numa segunda fase do plano de Kelly, os médicos seriam impedidos de prover qualquer tipo de alimentação artificial ou hidratação.
A equipa médica responsável recusou-se a realizar o tratamento, dizendo que seria o mesmo que submeter Kelly à eutanásia.
"Eu tomei a decisão porque já basta. Não quero mais sofrer. Não estou deprimida - nunca estive deprimida. Eu sou uma pessoa feliz. Mas a minha doença chegou agora a um ponto em que não quero mais lidar com ela", disse Kelly.
"Disseram-me que provavelmente não vou viver por mais um ano. Neste tempo eu vou deteriorar e a deterioração vai se tornar bastante indigna. Eu quero evitar isso", acrescentou ela.

A frágil saúde de Kelly impossibilitou que ela fosse submetida a um transplante. Tentou fazer uma greve de fome para morrer, mas teve de desistir após 19 dias porque "era doloroso demais". Kelly afirmou ainda que poderia ir à Suíça, onde um médico se responsabilizaria por lhe administrar uma dose letal de medicamento, desde que Kelly assim o consentisse e que o tomasse por mãos próprias.

No entanto, Kelly preferiu morrer "em casa".

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010



Olá a todos novamente,

apresentamos mais um caso verídico de Eutanásia, passado na França.


Vincent Humbert


Vicent Humbert, um jovem de 20 anos, desenvolvendo a profissão de bombeiro. Sofrera um grave acidente de carro em 2000 e por consequência ficou paralítico, mudo e quase cego, mas manteve-se lúcido.


Dois anos depois, sem nunca ter saído do hospital onde permaneceu internado em Berck, no norte francês, Vincent desenvolveu uma técnica de comunicação com a mãe: com as mãos dadas, ela recitava o alfabeto e ele apertava levemente o dedo quando queria demarcar uma letra, e assim até formar frases - à semelhança do filme apresentado pelo nosso grupo de área de projecto - "Escafandro e a Borboleta"


Poucas semanas depois, no entanto, Vincent pede à mãe para morrer. No início Marie Humbert recusa-se a escutar o filho, mas a insistência do jovem é tamanha que ela acaba por concordar em ajudá-lo.


Vincent escreve, então, através da mãe, uma carta ao presidente da República da época, Jacques Chirac, pedindo autorização para a eutanásia. O drama ganha a atenção dos media franceses com toda a força, mas Chirac nega o pedido.


Marie decide ajudar pessoalmente o filho, mesmo contra a lei. Injectando-lhe uma dose forte de pentobarbital de sódio e Vincent entra em coma. Os médicos, no entanto, reanimam o paciente, alegando a ilegalidade do acto de Marie, que é posteriormente detida.


Dois dias depois, um dos médicos, Dr. Frédéric Chaussoy, volta atrás e concorda em injectar uma dose letal de clorato de potássio. Desde então, Marie transforma-se numa activista pela legalização da eutanásia acabando por publicar dois livros - o primeiro deles em parceria com o filho doente.

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