Boa tarde seguidores apresentamos mais um caso:
Britânica tenta conseguir na Justiça o direito de morrer
Kelly Taylor, uma britânica de 30 anos, vítima de um síndrome de Eisenmenger, doença incurável que afecta os pulmões e o coração, decidiu recorrer ao Tribunal em , com o intuito de morrer condignamente, ou seja, obter o direito de morrer.
Os médicos estimavam que a expectativa de vida deKelly seria inferior a um ano. Os advogados de Kelly argumentaram em Tribunal que os médicos violaram a Declaração dos Direitos Humanos ao recusarem-se a oferecer um tratamento digno, neste caso, a práctica de Eutanásia.
Kelly queria que a sua dose de morfina fosse aumentada até que perdêsse a consciência e entrar em coma, pois as suas dores, segundo a própria, eram insuportáveis. A morfina, é uma substância amplamente utilizada nos meios médicos para induzir o coma, podendo matar se a sua dose for excessiva. Numa segunda fase do plano de Kelly, os médicos seriam impedidos de prover qualquer tipo de alimentação artificial ou hidratação.
A equipa médica responsável recusou-se a realizar o tratamento, dizendo que seria o mesmo que submeter Kelly à eutanásia.
"Eu tomei a decisão porque já basta. Não quero mais sofrer. Não estou deprimida - nunca estive deprimida. Eu sou uma pessoa feliz. Mas a minha doença chegou agora a um ponto em que não quero mais lidar com ela", disse Kelly.
"Disseram-me que provavelmente não vou viver por mais um ano. Neste tempo eu vou deteriorar e a deterioração vai se tornar bastante indigna. Eu quero evitar isso", acrescentou ela.
A frágil saúde de Kelly impossibilitou que ela fosse submetida a um transplante. Tentou fazer uma greve de fome para morrer, mas teve de desistir após 19 dias porque "era doloroso demais". Kelly afirmou ainda que poderia ir à Suíça, onde um médico se responsabilizaria por lhe administrar uma dose letal de medicamento, desde que Kelly assim o consentisse e que o tomasse por mãos próprias.
No entanto, Kelly preferiu morrer "em casa".
Britânica tenta conseguir na Justiça o direito de morrer
Kelly Taylor, uma britânica de 30 anos, vítima de um síndrome de Eisenmenger, doença incurável que afecta os pulmões e o coração, decidiu recorrer ao Tribunal em , com o intuito de morrer condignamente, ou seja, obter o direito de morrer.
Os médicos estimavam que a expectativa de vida deKelly seria inferior a um ano. Os advogados de Kelly argumentaram em Tribunal que os médicos violaram a Declaração dos Direitos Humanos ao recusarem-se a oferecer um tratamento digno, neste caso, a práctica de Eutanásia.
Kelly queria que a sua dose de morfina fosse aumentada até que perdêsse a consciência e entrar em coma, pois as suas dores, segundo a própria, eram insuportáveis. A morfina, é uma substância amplamente utilizada nos meios médicos para induzir o coma, podendo matar se a sua dose for excessiva. Numa segunda fase do plano de Kelly, os médicos seriam impedidos de prover qualquer tipo de alimentação artificial ou hidratação.
A equipa médica responsável recusou-se a realizar o tratamento, dizendo que seria o mesmo que submeter Kelly à eutanásia.
"Eu tomei a decisão porque já basta. Não quero mais sofrer. Não estou deprimida - nunca estive deprimida. Eu sou uma pessoa feliz. Mas a minha doença chegou agora a um ponto em que não quero mais lidar com ela", disse Kelly.
"Disseram-me que provavelmente não vou viver por mais um ano. Neste tempo eu vou deteriorar e a deterioração vai se tornar bastante indigna. Eu quero evitar isso", acrescentou ela.
A frágil saúde de Kelly impossibilitou que ela fosse submetida a um transplante. Tentou fazer uma greve de fome para morrer, mas teve de desistir após 19 dias porque "era doloroso demais". Kelly afirmou ainda que poderia ir à Suíça, onde um médico se responsabilizaria por lhe administrar uma dose letal de medicamento, desde que Kelly assim o consentisse e que o tomasse por mãos próprias.
No entanto, Kelly preferiu morrer "em casa".
Se temos o direito de viver, temos também o direito de morrer. A autonomia do paciente deve ser respeitada acima de tudo, já que a Kelly Taylor apresenta uma boa saúde mental e cognitivo íntegro.
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