Apresentamos mais um caso polémico e bastante conhecido retratado no filme "Mar Adentro" de Alejandro Amenábar.
Ramón Sampedro
Aos 26 anos ficou tetraplégico e assim permaneceu durante 29 anos. A sua luta perante os tribunais teve uma duração de cinco anos, não obtendo a solicitada autorização para morrer, no ano de 1993.
É então que pede ajuda aos seus amigos para que ponham fim à sua vida, tal situação tem lugar numa pequena aldeia na Galiza (Porto do Son) a 15 de Janeiro, para a qual ele se muda em 1997 (o ano anterior à tragédia). Os seus últimos momentos de vida encontram-se registados num pequeno vídeo onde Ramón fala com a consciência da sua própria morte.
A sua amiga acaba por ser incriminada pelo homícidio, acabando por sair ilibada perante os tribunais em 2003.
Ramón Sampedro
Aos 26 anos ficou tetraplégico e assim permaneceu durante 29 anos. A sua luta perante os tribunais teve uma duração de cinco anos, não obtendo a solicitada autorização para morrer, no ano de 1993.
É então que pede ajuda aos seus amigos para que ponham fim à sua vida, tal situação tem lugar numa pequena aldeia na Galiza (Porto do Son) a 15 de Janeiro, para a qual ele se muda em 1997 (o ano anterior à tragédia). Os seus últimos momentos de vida encontram-se registados num pequeno vídeo onde Ramón fala com a consciência da sua própria morte.
A sua amiga acaba por ser incriminada pelo homícidio, acabando por sair ilibada perante os tribunais em 2003.
O que é desumano não é deixar uma pessoa morrer PORQUE QUER mas sim mantê-la viva em condições horríveis de sofrimento.
ResponderEliminarEm muitos dos casos, ao se ligar uma pessoa a máquina não se está a prolongar a sua vida mas sim o seu pesadelo. Escolheram um tema muito interessante, apesar de já estar bastante divulgado há sempre situações novas e opiniões distintas.
Acho que a maioria esmagadora das pessoas tem uma noção errada no que diz respeito à eutanásia e sua aplicação. Continuem com o trabalho
Joana Campos
Não sei se tiveram conhecimento, mas no telejornal da noite, há uns dias, surgiu uma notícia de um homem que sofreu um acidente de automóvel e ficou em coma durante 23 anos, e agora está a recuperar muito lentamente e, o mais incrível, é que afirma que nunca esteve inconsciente! Que ouvia tudo o que lhe diziam e que também falava, mas apenas para dentro de si. E agora está a desenvolver uma nova maneira de comunicar com o mundo, tal como o caso do filme que apresentaram "O Escafandro e a Borboleta". Acho que esta história, de todas, é a mais impressionante, e que deviam investigar. Porque não se trata de um caso de desejar pôr termo à vida, mas de ficarmos, todos nós, puros espectadores que tomam o seu próprio partido acerca do tema, a conhecer a realidade de uma pessoa que já esteve assim, em coma sem poder comunicar com o mundo de maneira nenhuma.
ResponderEliminarMais uma notícia para divuldarem e levantarem a controvérsia. Força :) ;)
Boas Energias
Dum lado concordo com a Joana, que manter a pessoa, que está a sofrer, viva é brutal. Mas, se olharmos doutro lado, do lado de ética, de religião e ao fim do lado social. Do ponto de vista de religião a abreviação de vida doutra pessoa é um pecado. Eu percebo, se a pessoa está a sofrer, mantê-la viva é cruel. Como disse Gir-ao-sol, a pessoa acordou, é bom, é felicidade. E se no mundo existiam mais pessoas, que podiam "acordar", mas não chegaram a tempo, porque acabaram por morrer, e não sozinhos, mas com ajuda. E se eles acordassem? Podiam de continuar a viver, mas não aconteceu. O que fazer neste caso?
ResponderEliminarObrigada pela vossa atenção.
Bom trabalho!
Estamos a gostar do vosso trabalho, é sempre complicado desenvolver um tema tão polémico e objectivo como a Eutanásia. Partilhamos da opinião de que é monstruoso deixar uma pessoa ligada, não à vida, mas sim a um pesadelo com o auxílio duma máquina, mas há casos e casos... é dificil.
ResponderEliminarUm bem-haja e continuação de um bom trabalho, são os votos do grupo "Influência do Homem no Mundo".