segunda-feira, 26 de abril de 2010

Pais divergem sobre eutanasia em filho de 4 anos

Jeson de Oliveira, 35 anos, vai pedir autorização à Justiça para realizar eutanásia no seu filho, João, de 4 anos. O menino, que está internado num hospital de Franca (SP) há quatro meses, é vítima de uma síndrome metabólica degenerativa que aos poucos está paralisando os movimentos do seu corpo. Segundo os médicos, não há hipóteses de cura.
A mãe do menino, de 22 anos, é contra a acção de "parar o funcionamento" dos aparelhos que mantêm o filho vivo.

Segundo o jornal Comércio da França, que revelou o caso à imprensa, ele é alimentado por meio de uma sonda ligada directamente ao seu estômago e respira com ajuda de aparelhos. João ainda regista atividades cerebrais, mas já nao pode ver, não fala e não tem os movimentos do pescoço, braços e pernas. Os médicos que cuidam do menino, internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Unimed, em Franca, disseram que a doença não tem cura e que a progressão natural é a morte. Entretanto, eles não têm previsão de quando isso possa acontecer.

Jeson justifica a decisão dizendo que o seu filho não merece viver em sofrimento: "É um garoto lindo, muito amado, mas que não tem o direito de acompanhar o nascer do sol... Não pode brincar, nunca vai saber o que é jogar futebol na rua ou brigar com os colegas de escola", lamentou.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Eutanásia aprovada na Andaluzia

O projecto de lei que autoriza o recurso à eutanásia vai ser aprovado esta quarta-feira pelo Governo da Andaluzia. Esta lei garantirá que o paciente terá direito a recusar tratamentos, mesmo que isso coloque em risco a sua própria vida. A medida é apoiada pelo Partido Popular, considerando que ter dignidade na hora da morte é um direito que não pode ser negado «por nenhuma pessoa sensata». A própria Arquidiocese de Sevilha aprovou a lei, mas ressalva que é fundamental manter como principal prioridade o direito à vida.

17-03-2010

domingo, 21 de março de 2010

Longa-metragem

Boa tarde!!!

Viemos informar sobre o próximo evento a realizar na Escola Secundária 3 EB. Dr. Jorge Augusto Correia - Tavira pelo grupo de Área de Projecto da turma 12ºA1 que consiste na passagem de uma longa-metragem, no auditório, que tem como tema "Eutanásia"

Dia 26 de Março pelas 11h40 no auditório escolar, passagem da longa-metragem.

Até à próxima.... Não percas, contamos com vocês!!!

segunda-feira, 8 de março de 2010

HOMEM EM ESTADO VEGETATIVO CONSEGUE COMUNICAR




Estudo abre portas ao estudo do cérebro. A técnica IRMF «tornará mais fácil aos pacientes expressarem os seus sentimentos e responderem a perguntas difíceis, como a eutanásia», declarou o professor da universidade de Liège, Steven Laureys.




Um homem considerado em estado vegetativo há cinco anos conseguiu responder com «sim» e «não» a perguntas dos médicos apenas com o pensamento, revela um estudo publicado nesta quarta-feira no New England Journal of Medicine.

Em 2003, o homem de 29 anos, cuja identidade não foi revelada, sobreviveu a um grave acidente de trânsito. O paciente, que não se pode mover ou falar, «vive num país da Europa oriental», revela a AFP.

A sua actividade cerebral foi examinada através da técnica de Imagem por Ressonância Magnética Funcional (IRMF) pelas equipas das universidades de Liège e Cambridge. Foi observado que quando lhe faziam perguntas simples, como «o seu pai chama-se Tomás?», ele activava as mesmas áreas do cérebro que os indivíduos normais utilizam.

«Ficámos chocados quando vimos os resultados do paciente. Ele era capaz de responder correctamente às nossas perguntas e isso simplesmente modulando os pensamentos, que eram logo descodificados pelo sistema IRMF», declarou Adrian Owen, professor de neurologia da Universidade de Cambridge.

O estudo foi feito com 23 pacientes diagnosticados em estado vegetativo. Em quatro deles (17%) foram detectados sinais de consciência.

Pessoas aparentemente em coma «podem ser interrogadas sobre a sua dor», explicou a neurologista de Liège, Audrey Vanhaudenhuyse, destacando, entretanto, que «todos os pacientes em estado vegetativo não estão conscientes».

A técnica IRMF «tornará mais fácil aos pacientes expressarem os seus sentimentos e responderem a perguntas difíceis, como a eutanásia», declarou o professor da universidade de Liège, Steven Laureys.

Esta história apela a uma outra revelada há dois meses, de Rom Houben, um belga vítima de um acidente de carro que os médicos consideraram equivocadamente em estado de coma durante 23 anos, antes da equipa do professor Laureys descobrir que ele tinha plena consciência do que ocorria ao seu redor. Este homem, de 46 anos, comunica agora escrevendo palavras num computador especialmente adaptado e já pensa escrever um livro.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Olá a todos,
Primeiro queríamos mais uma vez agradecer a colaboração de quem participou no questionário do nosso blogue...
Depois queríamos mostrar a todos vocês qual a resposta correcta.
Questão n.4
Que religião apoia a prática da eutanásia?
- Católica
- Budista
- Judaica
- Islâmica
- Hindu

Resultado: 20% indicaram a segunda resposta, 10% incidiram na terceira resposta e 70% das votações incidiram com a última resposta
e a resposta correcta é............Budista

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

EUTANÁSIA VOLUNTÁRIA, NÃO-VOLUNTÁRIA E INVOLUNTÁRIA

A eutanásia voluntária é quando a morte é provocada atendendo a uma vontade do paciente, ou seja, quando uma pessoa ajuda outra a acabar com a sua vida. Como, por exemplo, o caso de Ramón Sampedro e de Vincent Humbert.
Mesmo que a pessoa já não esteja em condições de afirmar o seu desejo de morrer, a eutanásia pode ser voluntária. Pode-se desejar que a própria vida acabe, no caso de se ver numa situação em que, embora sofrendo de um estado incurável e doloroso, a doença ou um acidente tenham tirado todas as capacidades racionais e já não seja capaz de decidir entre a vida e a morte. Se, enquanto ainda capaz, tiver expresso o desejo reflectido de morrer quando numa situação como esta, então a pessoa que, nas circunstâncias apropriadas, tira a vida de outra actua com base no seu pedido e realiza um acto de eutanásia voluntária.
A eutanásia é não-voluntária quando a pessoa a quem se retira a vida não pode escolher entre a vida e a morte para si ― porque é, por exemplo, um recém-nascido irremediavelmente doente ou incapacitado, ou porque a doença ou um acidente tornaram incapaz uma pessoa anteriormente capaz, sem que essa pessoa tenha previamente indicado se sob certas circunstâncias quereria ou não praticar a eutanásia.
A eutanásia é involuntária quando é realizada numa pessoa que poderia ter consentido ou recusado a sua própria morte, mas não o fez ― seja porque não lhe perguntaram, seja porque lhe perguntaram mas não deu consentimento, querendo continuar a viver. Embora os casos claros de eutanásia involuntária são relativamente raros, há quem defendesse que algumas práticas médicas largamente aceites (como as de administrar doses cada vez maiores de medicamentos contra a dor que eventualmente causarão a morte do doente, ou a suspensão não consentida ― para retirar a vida ― do tratamento) equivalem a eutanásia involuntária.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Conhecer a "EUTANÁSIA"

A eutanásia é o acto de, invocando compaixão, matar intencionalmente uma pessoa.
A palavra "EUTANÁSIA" é composta por duas palavras gregas ― "eu" e "thanatos" ― e significa, literalmente, "uma boa morte". Na actualidade, entende-se geralmente que "eutanásia" significa provocar uma boa morte ― "morte misericordiosa", em que uma pessoa acaba com a vida de outra pessoa para benefício desta.
Existem dois pontos cruciais relacionados à eutanásia: primeiro, a eutanásia implica tirar deliberadamente a vida a uma pessoa; segundo, a vida é tirada para benefício da pessoa a quem essa vida pertence ― normalmente porque ela ou ele sofre de uma doença terminal ou incurável.
Isto distingue a eutanásia da maior parte das outras formas de retirar a vida.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Kelly Taylor


Boa tarde seguidores apresentamos mais um caso:

Britânica tenta conseguir na Justiça o direito de morrer

Kelly Taylor, uma britânica de 30 anos, vítima de um síndrome de Eisenmenger, doença incurável que afecta os pulmões e o coração, decidiu recorrer ao Tribunal em , com o intuito de morrer condignamente, ou seja, obter o direito de morrer.
Os médicos estimavam que a expectativa de vida deKelly seria inferior a um ano. Os advogados de Kelly argumentaram em Tribunal que os médicos violaram a Declaração dos Direitos Humanos ao recusarem-se a oferecer um tratamento digno, neste caso, a práctica de Eutanásia.
Kelly queria que a sua dose de morfina fosse aumentada até que perdêsse a consciência e entrar em coma, pois as suas dores, segundo a própria, eram insuportáveis. A morfina, é uma substância amplamente utilizada nos meios médicos para induzir o coma, podendo matar se a sua dose for excessiva. Numa segunda fase do plano de Kelly, os médicos seriam impedidos de prover qualquer tipo de alimentação artificial ou hidratação.
A equipa médica responsável recusou-se a realizar o tratamento, dizendo que seria o mesmo que submeter Kelly à eutanásia.
"Eu tomei a decisão porque já basta. Não quero mais sofrer. Não estou deprimida - nunca estive deprimida. Eu sou uma pessoa feliz. Mas a minha doença chegou agora a um ponto em que não quero mais lidar com ela", disse Kelly.
"Disseram-me que provavelmente não vou viver por mais um ano. Neste tempo eu vou deteriorar e a deterioração vai se tornar bastante indigna. Eu quero evitar isso", acrescentou ela.

A frágil saúde de Kelly impossibilitou que ela fosse submetida a um transplante. Tentou fazer uma greve de fome para morrer, mas teve de desistir após 19 dias porque "era doloroso demais". Kelly afirmou ainda que poderia ir à Suíça, onde um médico se responsabilizaria por lhe administrar uma dose letal de medicamento, desde que Kelly assim o consentisse e que o tomasse por mãos próprias.

No entanto, Kelly preferiu morrer "em casa".

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010



Olá a todos novamente,

apresentamos mais um caso verídico de Eutanásia, passado na França.


Vincent Humbert


Vicent Humbert, um jovem de 20 anos, desenvolvendo a profissão de bombeiro. Sofrera um grave acidente de carro em 2000 e por consequência ficou paralítico, mudo e quase cego, mas manteve-se lúcido.


Dois anos depois, sem nunca ter saído do hospital onde permaneceu internado em Berck, no norte francês, Vincent desenvolveu uma técnica de comunicação com a mãe: com as mãos dadas, ela recitava o alfabeto e ele apertava levemente o dedo quando queria demarcar uma letra, e assim até formar frases - à semelhança do filme apresentado pelo nosso grupo de área de projecto - "Escafandro e a Borboleta"


Poucas semanas depois, no entanto, Vincent pede à mãe para morrer. No início Marie Humbert recusa-se a escutar o filho, mas a insistência do jovem é tamanha que ela acaba por concordar em ajudá-lo.


Vincent escreve, então, através da mãe, uma carta ao presidente da República da época, Jacques Chirac, pedindo autorização para a eutanásia. O drama ganha a atenção dos media franceses com toda a força, mas Chirac nega o pedido.


Marie decide ajudar pessoalmente o filho, mesmo contra a lei. Injectando-lhe uma dose forte de pentobarbital de sódio e Vincent entra em coma. Os médicos, no entanto, reanimam o paciente, alegando a ilegalidade do acto de Marie, que é posteriormente detida.


Dois dias depois, um dos médicos, Dr. Frédéric Chaussoy, volta atrás e concorda em injectar uma dose letal de clorato de potássio. Desde então, Marie transforma-se numa activista pela legalização da eutanásia acabando por publicar dois livros - o primeiro deles em parceria com o filho doente.

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