Olá a todos novamente,
apresentamos mais um caso verídico de Eutanásia, passado na França.
Vincent Humbert
Vicent Humbert, um jovem de 20 anos, desenvolvendo a profissão de bombeiro. Sofrera um grave acidente de carro em 2000 e por consequência ficou paralítico, mudo e quase cego, mas manteve-se lúcido.
Dois anos depois, sem nunca ter saído do hospital onde permaneceu internado em Berck, no norte francês, Vincent desenvolveu uma técnica de comunicação com a mãe: com as mãos dadas, ela recitava o alfabeto e ele apertava levemente o dedo quando queria demarcar uma letra, e assim até formar frases - à semelhança do filme apresentado pelo nosso grupo de área de projecto - "Escafandro e a Borboleta"
Poucas semanas depois, no entanto, Vincent pede à mãe para morrer. No início Marie Humbert recusa-se a escutar o filho, mas a insistência do jovem é tamanha que ela acaba por concordar em ajudá-lo.
Vincent escreve, então, através da mãe, uma carta ao presidente da República da época, Jacques Chirac, pedindo autorização para a eutanásia. O drama ganha a atenção dos media franceses com toda a força, mas Chirac nega o pedido.
Marie decide ajudar pessoalmente o filho, mesmo contra a lei. Injectando-lhe uma dose forte de pentobarbital de sódio e Vincent entra em coma. Os médicos, no entanto, reanimam o paciente, alegando a ilegalidade do acto de Marie, que é posteriormente detida.
Dois dias depois, um dos médicos, Dr. Frédéric Chaussoy, volta atrás e concorda em injectar uma dose letal de clorato de potássio. Desde então, Marie transforma-se numa activista pela legalização da eutanásia acabando por publicar dois livros - o primeiro deles em parceria com o filho doente.